sexta-feira, 5 de junho de 2009

Protocolo Vacinal Cão



A vacinação anual, incluindo uma verificação geral de saúde, fornece a mais comprovada protecção contra doenças fatais

As vacinas protegem contra algumas doenças, muitas delas fatais para o animal e algumas podem mesmo ser transmitidas aos humanos.
Recomendações a cerca do tipo e especialmente sobre a frequência da vacinação têm mudado drasticamente nos últimos anos.
As doenças mais importantes são a
parvovirose, esgana, leptospirose, hepatite infecciosa canina e raiva. Contudo existem vacinas disponíveis para outras doenças que podem provocar quadros clínicos muito graves. Destas doenças a leptospirose é uma zoonose, ou seja, é transmitida de cão para pessoa e pode ser fatal.

As vacinas podem ser essenciais, ou seja, aconselhadas a todos os pacientes saudáveis, pela sua elevada mortalidade/morbilidade devem fazer parte de um esquema obrigatório para todos os animais. São também vacinas com dados que comprovam a sua eficácia na imunização e protecção dos pacientes. Podem ser também vacinas opcionais, isto é, são escolhidas em função do risco de exposição dos pacientes. Algumas vacinas são classificadas como opcionais pela dificuldade de demonstração da sua eficácia ou por dizerem respeito a doenças cuja morbilidade é baixa podendo por vezes serem mesmo autolimitantes.

  • Vacinas essenciais – Esgana, Parvovirose, Hepatite infecciosa canina e leptospirose.
  • Vacinas opcionais - Babesia, Bordetella bronchiseptica, tosse de canil.
  • Vacina obrigatória em Portugal - Raiva.

Durante a amamentação, o cachorro recebe uma imunidade temporária através do leite, os anticorpos maternos. É por causa desta imunidade que a capacidade de um cachorro responder a uma vacina é inferior á de um indivíduo adulto, pois os anticorpos maternos são neutralizantes e enquanto estiverem presentes as vacinas não têm capacidade de estimular o sistema imune do cachorro. Esta imunidade protege o cachorro durante as primeiras semanas de vida, mas a certa altura começa a falhar e o cachorro tem que ser capaz de estabelecer a sua própria imunidade de longa duração, como não podemos determinar com exactidão o momento em que o cachorro perde a imunidade maternal faz-se uma primovacinação, ou seja, é necessário reforçar as vacinas administradas para que os anti-corpos se mantenham em circulação por um período de tempo mais prolongado, desta forma mantêm-se um titulo circulante de anti-corpos seguros para o animal.

A vacinação pode-se iniciar às 6-8 semanas, faz-se um primeiro reforço as 9-11 semanas e um segundo reforço às 12-14 semanas, nesta altura pode-se vacinar contra a raiva também. 1 ano após a primeira vacina deve fazer um reforço e a partir dai revacinar de 3 em 3 anos. A vacina da raiva tem que ser reforçada todos os anos.
Se o seu cão costuma ficar em canis e hotéis ou ir a exposições deveria também vaciná-lo contra a tosse de canil. Todas as outras vacinas que também são opcionais devem ser discutidas com o seu médico veterinário sobre a administração ou não das mesmas.




As vacinas desempenham um papel importante em manter o cão saudável. Não hesite em vacinar o seu cão, para segurança dele e da família que o rodeia.


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